quinta-feira, 30 de junho de 2011

A escrita no TWITTER


Em sua pesquisa, vocês tratam das possibilidades de interação entre o leitor e os autores na Internet. Isso também acontece no Twitter?

NATALIA ZUAZO Sim. No Twitter temos uma visão muito clara do autor. Ele escreve em primeira pessoa, vemos sua foto, o dia e a hora em que escreve. A ferramenta permite uma interação imediata, não editada, que vai construindo conjuntamente a história.

E como isso contribui com o trabalho em sala de aula?

MIRTA CASTEDO Depende do trabalho planejado. Se você propõe que a turma siga um autor, é relevante saber quem diz o quê, como ele está mudando ou mantendo o que diz. Se a proposta é seguir um tema, o foco será a argumentação. Se o trabalho é com uma seleção de tuítes literários, vale comparar os recursos da ferramenta com outros contos breves de autores consagrados. Talvez seja possível descobrir que alguém escreve como Monterroso [escritor guatemalteca, autor de "A ovelha negra e outras fábulas"] ou como em alguns contos breves de origem oriental.

É possível trabalhar os conteúdos de Língua Portuguesa utilizando o Twitter em escolas sem computadores ou acesso à Internet?

NATALIA Além da plataforma, que funciona como uma mistura de blog (porque publicamos textos cronologicamente, sempre com o mesmo autor) e de rede social (porque seguimos e somos seguidos pelos outros), faz parte da natureza do Twitter o imediatismo da publicação - escrevemos, publicamos e somos lidos, instantaneamente. Esse imediatismo condiciona a forma como os tuítes são concebidos. Por isso, não sei se faz muito sentido escrevê-los off-line e depois publicá-los quando tivermos acesso a um computador. No suporte online, a construção da história também se dá pelas interações com outras pessoas, que se misturam com o que escrevemos. Se não estamos online para ir construindo as histórias, um recurso importante da plataforma é desperdiçado.

MIRTA Não podemos esquecer que uma escola é uma escola. Isso significa que o grau de transformação das práticas sociais de referência na escola varia em função dos propósitos de ensino. Por isso, é indispensável mergulhar na prática e, depois, quando já se conhece a prática, o professor pode "parar" a ação para analisá-la. Nesse caso, tanto faz estar online ou não, porque é possível trabalhar com a análise de tuítes, sem produzi-los em tempo real.

MIRTA Colocamos os alunos para produzir e, ao fazermos isso, ajudamos a turma a refletir sobre "como se faz", "por que", "sob quais condições", "quais são os efeitos" etc. Dessa forma, construímos modelos de produção e modelos de produtos. Não se trata apenas de mostrar e de explicar, mas de fazer (ler, escrever, responder, contra-argumentar) e refletir sobre o que se faz. Algo muito importante nesse contexto é fazer comparações: comparamos os tuítes com os relatos mínimos em papel preexistentes; a ironia no tuíte com a ironia em uma nota de jornal; a metáfora do tuíte com a da lírica. Porque o tema em questão não é somente o Twitter, mas a cultura escolar.

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Ei! Não corra. Para que tanta pressa?


Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Charles Chaplin

Fala, Mestre! Palavra de quem entende de Educação



Maria Elizabeth de Almeida fala sobre tecnologia na sala de aula e alerta que o currículo escolar não pode continuar dissociado das novas possibilidades tecnológicas.

Em um mundo cada vez mais globalizado, utilizar as novas tecnologias de forma integrada ao projeto pedagógico é uma maneira de se aproximar da geração que está nos bancos escolares. A opinião é de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, coordenadora e docente do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Defensora do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) em sala de aula, Beth Almeida faz uma ressalva: a tecnologia não é um enfeite e o professor precisa compreender em quais situações ela efetivamente ajuda no aprendizado dos alunos. "Sempre pergunto aos que usam a tecnologia em alguma atividade: qual foi a contribuição? O que não poderia ser feito sem a tecnologia? Se ele não consegue identificar claramente, significa que não houve um ganho efetivo", explica.

Nesta entrevista para NOVA ESCOLA, a especialista no uso de novas tecnologias em Educação, formação docente e gestão falou sobre os problemas na formação inicial e continuada dos professores para o uso de TICs e de como integrá-las ao cotidiano escolar.

O que é o webcurrículo?

MARIA ELIZABETH BIANCONCINI DE ALMEIDA É o currículo que se desenvolve por meio das tecnologias digitais de informação e comunicação, especialmente mediado pela internet. Uma forma de trabalhá-lo é informatizar o ensino ao colocar o material didático na rede. Mas o webcurrículo vai além disso: ele implica a incorporação das principais características desse meio digital no desenvolvimento do currículo. Isto é, implica apropriar-se dessas tecnologias em prol da interação, do trabalho colaborativo e do protagonismo entre todas as pessoas para o desenvolvimento do currículo. É uma integração entre o que está no documento prescrito e previsto com uma intencionalidade de propiciar o aprendizado de conhecimentos científicos com base naquilo que o estudante já traz de sua experiência. O webcurrículo está a favor do projeto pedagógico. Não se trata mais do uso eventual da tecnologia, mas de uma forma integrada com as atividades em sala de aula.

O uso das TICs facilita o interesse dos alunos pelos conteúdos?

MARIA ELIZABETH Sim, pois estamos falando de diferentes tecnologias digitais, portanto de novas linguagens, que fazem parte do cotidiano dos alunos e das escolas. Esses estudantes já chegam com o pensamento estruturado pela forma de representação propiciada pelas novas tecnologias. Portanto, utilizá-las é se aproximar das gerações que hoje estão nos bancos das escolas.


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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Curso de "Introdução à Educação Digital" Turmas da Dinamizadora Renata Arrigoni



O curso "Introdução à Educação Digital" foi organizado visando a familiarizar, motivar e preparar os professores da rede pública de educação básica a utilizar computadores e seus aplicativos, bem como recursos tecnológicos disponíveis pela Internet. Fazendo com que cada um dos educadores, mude a sua nossa postura e o modo como utiliza o computador, seja como ambiente tecnológico, como ferramenta mental, como ambiente social na hora de estudar, produzir, comunicar-se, interagir e trabalhar com os colegas e com os alunos na escola, de forma individual, em grupos e entre grupos.

É preciso descobrir novos caminhos e modos de atuar que favoreçam um diálogo com a tecnologia ao promover a inclusão digital. O resultado enriquecerá a experiência, a produção e a atuação de todos nós.

ENCONTRO DE ENCERRAMENTO com direito a um lanche delicioso! Turmas parabéns pela conclusão!!

O desafio está posto! A turma está formada!

Já estou com saudades de vocês....







Salto para futuro - educacao musical escolar - 27 de Junho a 01 de Julho

De 27 de Junho a 01 de Julho, o Programa Salto para o Futuro/TV Escola (MEC), exibirá a série “Educação Musical Escolar”, sob a consultoria de Sérgio Figueiredo (UDESC). A série tem como proposta fomentar a discussão sobre a música nas escolas, com base na implementação da Lei 11.769/08. Diferentes abordagens propostas para a educação musical, ao longo do tempo serão analisadas, bem como será enfocada a diversidade musical e possíveis metodologias de ensino da música. Experiências musicais que já acontecem nas escolas brasileiras serão apresentadas como base para reflexão e subsídio para a inclusão da música nos currículos.

Nesta série será discutida a educação musical e a legislação educacional, a diversidade musical e o ensino de música; por fim, a música nas escolas.

O Programa é exibido às 19 horas pela TV Escola, via antena parabólica e internet http://tvescola.mec.gov.br/aovivo.html, e reprisado às 8 h e às 14 h. Também será exibido via SKY (112), Telefônica TV (694) e Embratel (123).

CURRÍCULO MÍNIMO



Este material serve como referência a todas as nossas escolas, apresentando as competências, habilidades e conteúdos básicos que devem estar contidos nos planos de curso e nas aulas. Sua finalidade é orientar, de forma clara e objetiva, os itens que não podem faltar no processo de ensino-aprendizagem, em cada disciplina, ano de escolaridade e bimestre.

Mas você já pode acessar o material para preparar suas aulas:

Língua Portuguesa/Literatura
Matemática
História
Geografia
Filosofia
Sociologia

IMPORTANTE:

Neste primeiro momento, foram desenvolvidos o Currículo Mínimo para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio regular, nesses seis componentes. Dentro de um contexto de priorização das necessidades, entendemos que estas disciplinas, bem como esses níveis, segmentos e modalidades de ensino, tiveram urgência no estabelecimento de um Currículo Mínimo. Todavia, estamos cientes de que este é apenas o passo inicial nessa longa caminhada que continuará com o desenvolvimento das demais disciplinas, além de material específico para as turmas de Educação de Jovens e Adultos, Ensino Médio Normal – formação de professores – e também para as turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Contamos com a utilização deste Currículo Mínimo por todos os professores da rede estadual de ensino. Colocamo-nos à disposição, pelo endereço eletrônico curriculominimo@educacao.rj.gov.br para esclarecimentos e sugestões, comentários e críticas, que serão bem-vindos e necessários à revisão reflexiva das nossas ações.

É possível entrar em contato direto com a equipe de cada disciplina, pelos e-mails:

matematica@educacao.rj.gov.br
linguaportuguesa@educacao.rj.gov.br
historia@educacao.rj.gov.br
geografia@educacao.rj.gov.br
filosofia@educacao.rj.gov.br
sociologia@educacao.rj.gov.br

Fonte: http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/curriculo.asp

Usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprender mais?



Depois de tanto tempo, e de tanto marketing, ainda resta a pergunta: usar tecnologia para ensinar faz os alunos aprender mais?

A resposta é sim. Dois estudos inéditos demonstram como a tecnologia ajudou a melhorar as notas de alunos da rede pública. A Fundação Carlos Chagas (FCC) acaba de concluir uma avaliação dos alunos de todas as escolas públicas do município de José de Freitas, no interior do Piauí, que desde o início de 2009 estudam com o apoio de lousas interativas, laptops individuais e softwares educativos. De acordo com o estudo, esses alunos melhoraram sua média de matemática em 8,3 pontos, enquanto os que não usaram a tecnologia avançaram apenas 0,2 ponto. O segundo estudo, da Unesco, braço das Nações Unidas para a educação, avaliou o desempenho de alunos de escolas públicas de Hortolândia, em São Paulo, que usaram salas de aula com lousa digital e um computador por aluno. O avanço foi de duas a sete vezes em relação aos colegas em salas de aula comuns.

O sucesso, porém, depende de como a tecnologia é usada. Não adianta trocar o caderno por notebook ou tablet sem ter estratégias e conteúdo para usá-los. Isso ficou claro em alguns fracassos no uso dos computadores. O Banco Mundial divulgou, no fim do ano passado, a avaliação de um programa do governo colombiano que distribuiu máquinas para 2 milhões de alunos. O impacto nas notas de espanhol e matemática foi próximo de zero. Em alguns casos, as notas até pioram depois da chegada dos aparelhos. Em 2007, uma pesquisa do Ministério da Educação do Brasil mostrou que alunos que estudaram, por três anos, em escolas com computador estavam pelo menos seis meses atrasados no aprendizado em relação aos outros. Em ambos os casos, os pesquisadores se limitaram a contar se havia computador na escola. Não avaliaram se as máquinas eram usadas para dar algum conteúdo, além dos cursos de processadores de texto e planilhas.

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Vem aí o Formação pela Escola


O Programa Nacional de Formação Continuada a Distância nas Ações do FNDE – Formação pela Escola – visa fortalecer a atuação dos agentes e parceiros envolvidos na execução, no monitoramento, na avaliação, na prestação de contas e no controle social dos programas e ações educacionais financiados pelo FNDE. É voltado, portanto, para a capacitação de profissionais de ensino, técnicos e gestores públicos municipais e estaduais, representantes da comunidade escolar e da sociedade organizada.

O NTE está fazendo a pré-seleção de professores (Orientadores Tecnológicos) que Têm interesse em atuar como tutor nesta formação. O cronograma envolve um treinamento presencial (3 dias) que acontecerá em setembro, seguido de avaliação dos participantes. Aqueles que estiverem aptos montarão as turmas, farão a divulgação nas escolas e aplicarão a formação nos meses de novembro e dezembro.
Perfil do formador:
-Dominar conhecimentos na área de informática
--Ter habilidade para trabalhar na plataforma Moodle
---Ter disponibilidade de horário fora da carga horária
----Estar comprometido durante todas as etapas da formação

Maiores informações no NTE.

Consulte o site do Programa: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-formacao-pela-escola

Projetor Proinfo

Os NTE do estado do Rio de Janeiro começaram a receber o Projetor Proinfo.



Projetor, computador, televisão, aparelho de som, microfone e DVD. Um só aparelho, desenvolvido pelo Ministério da Educação, em parceria com as universidades federais de Pernambuco e de Santa Catarina.

Além dos ganhos financeiros e pedagógicos, o principal destaque da inovação tecnológica é o ganho de tempo. “Antes, o professor precisava deslocar os estudantes até um laboratório ou levar TV com vídeo e projetor até a turma, fora o trabalho de conectar cabos e fazer testes”, explica José Guilherme Ribeiro, diretor de infraestrutura em tecnologia educacional do MEC.

O principal benefício, de acordo com o professor, está no fator motivador. “Acoplar o conteúdo a som, imagem e movimento deixa os estudantes envolvidos”. Para driblar a possibilidade de acesso a material não confiável pela internet, Maciel sugere páginas certificadas pelo MEC. O Portal do Professor, por exemplo, contém aulas prontas em formato multimídia. “Tem também o Domínio Público. É bastante conteúdo”, afirma.

Ana Guimarães

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